Eis o gesto que me tira do sério.
Que maestria se lançar
No espaço, a sua frente.
Em busca de um olhar.
Profundo e contundente.
No balanço, se faz arte.
E o corpo se perpetua.
Com a força, ela se mexe.
Para brilhar, sem estar nua.
Quanta beleza.
Quanta veemência.
Expressas em gestos.
Conquistando afetos.
Na mais simples ternura.
Como a cor púrpura.
Que sensação pura.
Sem culpa.
A dança te leva.
E eleva minhas sensações.
Que o gesto seja certo.
Para acalmar, nossos corações.
Vander Che
2015