quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Mais uma.. Poesia nossa.

Foto: Angélica Pereira Lopes

Respingos e Marcas

O respingo deixou marcar
Em muros, telas e madeiras. 
Não pegaram fogo, mas o calor se exala, 
em meio aos contos de fada, até parece brincadeira.

Ainda se apagam os dizeres populares. 
Que apresentam diversas histórias. 
Em meio a tantas derrotas.

É...

Ainda relutamos. 
Mesmo com materiais caros e subumanos. 
Mas continuamos labutando. 
Sem espadas e sem armas.
Porém, aos prantos e se escambos.

Ainda sofremos muito, com o descaso e o abandono. 
De um Estado punitivo e sem ritmo, que não prioriza mudar nosso cotidiano.

E totalmente insano, os governos entram em desanimo. 
Sentem que não terão mais apoio humano.

Pois o povo anda se munindo, de informações, de idéias e de ótimos planos. 
Pra romper com todo arranjo, organizado por alguns tiranos.

Mas ó...

As cores sobreviverão. 
E nos muros estarão, registradas nossas vitórias. 
As manchas permanecerão. 
Para que não haja mais derrotas,
Nestas terras tão latinas, lindas e grandiosas. 
E deixaremos de sobreviver neste mundo cão.


Vander Che
2015

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pela Arte.


Arte e Eu

Que a música, poesia, dança, teatro, cinema,
ilusionismo possa nos levar a outro mundo. 
Que possa nos conectar com outra esfera,
pois essa terra anda meio fadada,
de injustas promessas
e sem nenhuma esperança milagrosa,
quem dirá honesta.

Que as artes em seu estrito plural,
também se multiplique para além do irracional,
nos corações que já estão abatidos,
após o longo
temporal.
Que assim seja. 
Que assim continue. 
Que assim, ARTE. 
Você seja
Minha eterna
Companheira.


Vander Che
(Sobre um sentimento que vai muito além de lamento).

Porque escrever me faz bem...


Por aí.

Com o fone no ouvido, vou trilhar o meu caminho,
entre cacos e espinhos,
vou sobreviver aos empecilhos,
causados pelos tombos
de um ritmo não contínuo.
Na frente dos corres,
amplitudes se acumulam.
 
Outras faces em minha frente se movem,
em busca de paz e ternura.

E assim vou seguindo,
com o fone no ouvido.
 
Escutando músicas e sons,
no compartilhamento das idéias
de sim
ser são.


Vander Che

Poesia


Imaginar

O sinal está espeço. 
Volta e meia
Em meia a volta. 
Sinto uma falta.

De conversar, de falar. 
De ouvir, de escutar.

Sedento eu me sinto. 
Estou no Paraíso. 
Mas não, aqui é zona leste. 
Longe demais, cabra da peste.

Eu ainda insisto e investigo. 
Para observar e adentrar em seu mundo.

Aparece estar on
Mas o off atrapalha. 
Fico a escutar um som. 
Porque eu não pude aproveitar?
A sua volta?

Fico na espera. 
De um dia lhe re-ver. 
E poder falar, olhando pra você. 
Foi bom te re-conhecer.


Vander Che
(Voltando a colocar poesia em minha caminhada.)