sexta-feira, 6 de abril de 2018

Sobre a sensação de voltar pra educação

Inter-Ação


Mundos paralelos 
Que se conectam e integram 
Em um universo de fantasias, alegrias
E amontoados gestos de afetos. 

Afetos que não se sentem.
Brincadeiras que se perdem. 
Sentidos imersos a gritos. 
Movimentos quase sempre repetidos. 

É preciso caminhar na mesma ideia
Sentir a vibe sem miséria. 

Em seguida apresentar as tragédias. 
Desde mundo real, desumano e fatal. 
Cheio de alegrias e de mazelas. 

Uma tarde de contato
Onde o tempo não é inimigo. 
Os olhares são cheios de desconfianças. 
E interferem certeiro em cada íntimo. 

Vander Clementino Guedes
2018

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Sobrevivência poética

Meio ao Ca(os)is 


Em meio às mudanças mundiais e
Avanços comportamentais,
Algumas atitudes (humanas) se tornam banais e
Presenciais pois, tanto fez como tanto faz.

O que há de estranho
Também causa estrago.
O que há de tempo
Provoca ausência de espaço.

Existem maneiras e formas de
Mudar esse quadro.
Mas inexistem utopias e ânimos
Pra reverter esse fato.

O que há de estranho
Ocasiona muito espanto.
O que há (ainda) de tempo
Provoca dor e lamento.

Vander Clementino Guedes
2018

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Poesia sólida

Em composição


o corpo em empatia consigo,
em meio ao caos.

tanta queda em estado sólido
em meio a pressão.

o gesto em comum com afeto
preserva o ego.

sem comunicação
sem vontade
sem razão

Vander Clementino Guedes
2018

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Sobre aquilo que preciso ser

Aconchego chegado


E os arbustos cobrem alguns elos
Que se conectam entre corpos e olhares discretos.
Outras paisagens se esvaem no chão e no teto.
Em um caminho sem elos e afetos.

As sombras que protegem os microcosmos
Se fazem presentes no entardecer da vida.
Sensações são disparadas, descobertas e desobedecidas.
No momento em que: atitudes e virtudes são apenas preces sem mais-valia.

Perece-se. Espere-se.
Reflete-se. Recomece-se.
Acomode-se. Aprimore-se.
Confronte-se. Permita-se.

Sem ser um arbusto incontrolável.
Sem maldade na sua essência.
Sem seguir todas regras com prudência.
Seja sempre você mesma, uma árvore de pura sapiência.

Vander Clementino Guedes
2018