sexta-feira, 27 de maio de 2011

Poesia 11

SEJA O QUE FOR.
 
As coisas acontecem geralmente ao relento,
Dos assovios dos pássaros que sobrevoam
As Cordilheiras anunciando algumas angústias 
Dos nossos Antepassados, 
Considerados: Marginalizados e discriminalizados
Por suas atitudes revolucionárias.

Seja como for, haja o que houver
Temos que caminhar com as cabeças erguidas
Pra mostrar que viemos pra ficar e pra lutar, 
Sem esperar que a solução
Esteja na Mão do Capitalista.

Que com suas artimanhas,
Dominam pessoas em busca de riquezas.
E dá em troca a ilusão que seremos sempre
Irmãos na esperteza.

Ahhhh, se o mundo inteiro me pudesse ouvir
Teria tanta coisa pra reclamar, 
Pois as nossas vidas estão sendo corrompidas
Com outro Sistema chamado Capitalar.

Pois o mesmo sistema esta pronto, pra
Captar as informações do mundo
E jogar em nosso LAR...

Seja lá como for, sejamos fortes pra destruir
Os que manobram estes horrores 
Que estão no ponto pra 
Nos Iludir.

Devemos ocupar, produzir os nossos sonhos
Sejam eles utópicos ou não, 
Tem que estar em nossos planos.

O que não dá pra fazer
É ficarmos aqui esperando, 
Com a convicção de que seremos Privilegiados(as)
Num sistema Des-capitalizado e Des-humano.

Desde a névoa gelada que cai nos capinzais,
Até o mormaço que recai nos campos do sertão.
Talvez seja esta a maneira que a Mãe Terra, 
Da nossa Santa Natureza nos pune com um Trovão.

Sua resposta é imediata, 
Por causa das nossas irresponsabilidades.
Que nós, seres humanos, provocamos
Na velocidade da desigualdade.

Que alguns deixam dominar
Nosso querido Chão.
Depois entram em nossos lares
Trazendo dor e lamentação.

Quem sabe um dia isto mude,
Pra que possamos vivenciar...
As mesmas utopias e sonhos,
Que nossos antepassados labutaram
Sem jamais cessar.

xCHEx
2011.

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