quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Poesia 2023

Auto vislumbramento

 

Ainda serei algo essencial 

Para algum estudo, etc e tal.

Talvez no amanhã, seja crucial

Continuar a saga maestral.


É cansativo, muito valorizado, 

Invisibilizado, inútil, instável.


Mas no futuro 

ei de ser lembrado 

Como algo aceitável, 

mais valorizado.


De nada adiantará

Se agora

Você não aceitar

Que eu exista para confrontar.


Tudo aquilo que é colocado como:

Intocável

Inquebrável

Elementar.


xCHEx

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Idas e Vindas.


Saudações meu diário. Depois da minha ida ao nordeste visitar meu amigo Fernandinho e a Jô, pude perceber o quanto é importante registrar os acontecimentos, e o quanto isso pode nos ajudar a entender nosso caminhar no mundo.

Hoje, venho escrever sobre minha chegada em São Paulo e logo em seguida minha ida para a cidade de Minas Gerais - Senador Amaral - para participar de um evento de graffiti em outra cidade, em Bom Repouso, ambas cidades estão localizadas no sul do estado de MG.

Fomos numa sexta feira para lá, fui de carona com outro amigo: Robson Mendes (Rote) e a Natasha. Chegamos em Senador Amaral antes do almoço ainda pela manhã. O fato de ter saído de SP logo após ter chegado em SP foi maravilhoso demais, no sentido do corpo ainda estar em plena viagem. Chegando lá fomos recebidos por outro amigo, Diego Style. Na casa dele já tinha outro conhecido no role, o mano Killboy. também de SP que foi antes de nós pra lá.

Trocamos muitas ideias na sexta feira, até caiu uma chuva - fazia tempo que não via água caindo do céu - e foi massa demais poder falar de tantas coisas, lembrar de momentos e situações dentro do role do graffiti mas também de outros roles: amizades, projetos pessoais, alimentação vegana, produção agrícola de morangos orgânicos e afins... Ahhhhh foram muitas ideias compartilhadas coletivamente que valeram a pena demais botar pra fora algumas ideias.

No dia seguinte - 19/12 - fomos para a cidade Bom Repouso, um lugar com esse nome é pra se derreter em calmaria e tranquilidade, e assim o foi. Chegamos cedo lá também, nos encontramos com mais alguns grafiteiros que participaram do 1º Festival MoranGraffi na cidade, organizado pelo Lesma e pelo Smuy - grafiteiros e moradores de Bom Repouso, são da Crew (grupo) A.35.

Comecei a pintura no sábado e no mesmo dia fomos conhecer uma cachoeira com a galera de lá, ahhhhhhhhh e como foi bom se banhar nas quedas d'água da Cachoeira Dois Irmãos. Foi um banho literalmente onde até a sunga quase escapou do corpo. Fiquei pensando o quanto a natureza me tranquiliza, me traz calmaria e me faz pensar na importância desses roles e viagens para minha vida e para as pessoas que estão ao meu redor. Não que eu esteja esbanjando grana pra viajar sempre - bem que eu queria, kkkk - mas o pouco que posso tento aproveitar tudo e ao extremo.

Não teve um momento se quer de raiva, tristeza ou desanimo durante os três dias que estive nessa viagem, a única tristeza foi levantar acampamento e voltar pra casa, tristeza de ter de ir embora, mas tudo tem um fim com um gostinho de: volto logo, e assim foi esse role massa demais pelas bandas do sul de Minas Gerais com uma galera sensacional demais.

PS: irei usar esse espaço para escrever, publicar trechos de músicas, desenhos, na real o que eu quiser publicar, como forma de terapia e análise de mim mesmo. Talvez tenham publicações fortes demais, outras mais animadas e outras nada com nada, e assim será pois serei eu a todo momento.

Que no caminhar da vida, a volta pra esses textos se façam presentes para libertar a mente e fazer com que eu tenha um momento pra mim de organizar minhas ideias e pensamentos.

Só força.

23 de dezembro de 2020. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Viva o Nordeste.


O ano de 2020 foi louco né, na verdade continua sendo pois a escrita desse texto continua sendo em 2020, mas no último mês do ano: dezembro.

Curioso notar que as relações humanas e não humanas foram profundamente afetadas pela pandemia mundial do COVID-19, porém existem outras pandemias monstruosas que voltaram a mostrar sua cara, sua força e intenção de derrubar quem é diferente: racismo, machismo, fascismo e neonazismo (uma nova forma e maneira de praticar o nazismo e a soberania de uma raça pura em pleno século XXI). Nesse momento que escrevo esse texto me encontro no meu local de trabalho, na Garagem Ateliê. 

Dias atrás estava no nordeste do Brasil no estado de Sergipe visitando um grande irmão que esta morando lá com sua companheira e seus familiares. Foram 11 dias de descanso, de estar em outro local, se alimentando de muita cultura, conhecendo locais incríveis, sensacionais e patrimônio nosso - mesmo que a indústria do turismo e dos negócios milionários da exploração natural faça de tudo para tirar de nós. Foi incrível cada lugar que pude percorrer com meu irmão Fernandinho, com a companheira Jô e com minha companheira Patrícia Ashanti. Sim, fizemos isso tudo em plena pandemia, em pleno caos mundial e as nefastas declarações do des-presidente dessa nação que faz piada com essa situação, e mesmo assim tentamos nos desligar das coisas daqui - São Paulo - para se curar, para respirar e se alimentar do Velho Chico, pra se alimentar de escuta de nós mesmos e por escutar o mar quase todos os dias.

Algumas viagens que faço sempre ocorrem situações inusitadas ou porque tem de acontecer algo pra marcar e essa não foi diferente. Cheguei em Salvador, peguei o trem sentido a estação da rodoviária para pegar um ônibus e ir pra Aracaju - capital de Sergipe. Pensei que estava esgotada todas as possibilidades para ir até lá, eis que uma companhia de ônibus estava com um ônibus atrasado e que o mesmo eu conseguira pegar pra fazer a viagem, não demorei pra aceitar e comprei a passagem. Cansado, soado, levando duas malas - e mais uma que era eu, kkkk - fiquei andando pra cima e pra baixo até achar algum local pra comer e nem comi direito, pois é, esses são alguns perrengues, mas que valem muito a pena (faria tudo novamente sem reclamar). O ônibus esta realmente atrasado, e tive a sorte de embarcar as 21h no terminal rodoviário de Salvador, Bahia rumo a capital Aracaju, mas eu tinha que ficar atento pra não perder o local pra desembarcar.

Pois é, foi uma aventura insana e proveitosa. Cheguei as 2:20h da madrugada em Aracaju, minha irmã Jô e o Fernandinho foram me pegar na rodoviária, era pra ser surpresa minha ida até lá, mas ainda bem que fui pois estava precisando - e muito - ver esse grande irmão de uma amizade de uns 10 anos pra mais. Quando me assentei senti a brisa do mar, um vento forte batendo em minha cara, em meu corpo e limpando toda angústia, tantas coisas carregadas por mim por esse ano ter sido tão difícil e doloroso, mas que valeu a pena demais ter saído do meu local e ter ido até lá, onde o vento não fazia curva, mas se fez cura.

Dialogamos bastante sobre a vida, sobre a amizade, sobre os corres, demos muitas risadas, andamos quase todos os dias pra cima e pra baixo, do sul ao norte do estado. Conheci duas partes do Rio São Francisco, vi o rio cheio, vi as pessoas felizes e também preocupadas, mas que estavam lá, firmes, em lugares que o próprio país desconhece que exista. Foi marcante, foi emocionante e arrepiante ver tudo que vi e tudo que vivi. E se tem uma coisa bacana pra deixar como recado é: viajar é bom demais.
E no meio de tantas coisas, no último dia da minha estada por lá, tivemos uma conversa verdadeira, sincera e cheia de dicas na praia de Aracaju. Ali vi o real sentido de uma amizade, daquela que chacoalha o corpo e a mente pra dar um potencia e um recado: cuida sua mente, faça terapia, não tenha vergonha do seu eu, e assim se encontrar pra tentar ser um ser humano melhor em meio a tanta coisa. Aquele momento realmente balançou comigo, mexeu no meu mais íntimo e fico extremamente grato ao meu irmão Fernandinho e a Patrícia pela escuta e principalmente pelas dicas que foram importantes demais. 

Obrigado Jô por toda força e apoio nos bastidores pra fazer isso tudo acontecer, obrigado por demais pela acolhida, pela ida a feira e ver tantos produtos da Agricultura Familiar, sem veneno e produzida com muito afeto, valeu pelas dicas, pelo role de comermos a tapioca - que delícia - e por tantas coisas compartilhadas, foi forte e bom demais.

Obrigado Patrícia Ashanti pela companhia, por ter aceitado e ter ido comigo nessa viagem. Por ter feito um corre surreal pra que tudo pudesse dar certo - e deu - pra irmos ao nordeste juntos em nossa primeira viagem, foi gostoso demais. Pelas andanças na praia, no rio, por se banhar em águas ao meu lado e toda paciência e atenção comigo. E teremos mais viagens daqui pra frente, e será tão massa quanto.

Obrigado meu irmão Fernandinho. Estava com tanta saudade de você, queria tanto de abraçar, te sentir e escutar sua voz, sua risada e dar uns roles pela cidade que você mora. Cara, foi muito importante e necessário pra nós dois essa pausa em nossos corres. Ter você como irmão na minha vida não é privilégio nem sorte, pois tinha que ser assim e assim o é. Saiba que faria tudo novamente mano, mesmo nessa pandemia que tiraram vidas de pessoas próximas a nós, mesmo correndo riscos e afins, faria tudo novamente pra te ver e estar ao seu lado, poder conversas, dar risada, chorar junto e firmar ainda mais nossa existência nesse mundo - não estamos aqui a toa, não é mesmo? Te amo demais irmão, tu não tem ideia.

As lágrimas que rolam agora, finalizando esse texto em meu rosto é de alegria e felicidade por ter vivenciado tantas coisas maravilhosas com essas pessoas e tantas outras que passarem por mim durante esses onde dias. Feliz pelas amizades novas, pelas que foram fortalecidas ainda mais e pelas que virão após essa minha ida até lá.

Só vamos. Força na caminhada, cuidado com a mente e o corpo, estar bem consigo é estar de bem com o mundo, e entendam aqui o mundo com tudo aquilo que esta ao nosso redor.

Vander Clementino Guedes
17 de dezembro de 2020.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Poesia Nova 2020

Passos adiante.


Passei a observar
Alguns do meus passos
Olhando pra trás
Frisando nos casos passados.

Interessante rever
O que pude construir.
Sem mesmo perceber
Que no caminho, não cai e não desisti.

Como é bom se alto analisar.
Rever os conceitos
Problematizar defeitos.

Como é leve poder respirar.
Lançar-se a desafios.
Correr sem pensar em possíveis prejuízos.

Parei um tempo pra analisar
Se o que tinha feito, foi pra avançar ou pra me enganar.
Mas não, hoje vejo que tudo foi preciso
E que correr riscos e enfrentar todos os abismos
Foi a melhor maneira pra encarar minhas angustias e fraquezas.

Apenas vá.
Começar a olhar e a observar.
Analise seus percalços.
E voe dentro de ti, pra se fortalecer e amar-se mais e mais.

sábado, 4 de agosto de 2018

02/08/2018.



Começou o mês do "cachorro louco", e até entendo o porque esse ditado popular ganha certa notoriedade. Parece que tudo vira ao contrário e você fica a mercê de um ditado popular, reafirmando o discussão de que o mês será pesado. enfim, coisas do cotidiano mas vou falar de algo que remete ao que estou vivenciando.

Há umas duas semanas entrei numa pilha de escrever projetos, estudar freneticamente, ler artigos e textos referente a Arte Urbana, Pixação, Graffiti (projeto este que estou encabeçando com meu amigo Bruno Bruno Perê Maní. Enfim, são tantas correrias, tantas ideias, vontades e quereres que acabei me dando conta que precisava respirar, ver outras pessoas, não queria trocar ideia com ninguém, nem discutir, nem falar feio ou bonito, queria apenas sair um pouco do ninho e ver o mundo (se bem que o mundo eu vejo todos os dias, mas a parada tava pesada). Vi aqui, no facebook, os eventos que aconteceriam nesta data acima mencionada e vi que teria um show, gratuito, no Tendal da Lapa que fica - pra mim que sou da zona leste - do outro lado da cidade de São Paulo no bairro da Lapa. Entrei em contato com algumas pessoas mas todas estavam compromissadas, organizadas em seus roles e trampos, sendo assim resolvi ir sozinho. Coloquei o fone nos ouvidos, me agasalhei literalmente e fui pro role.

Chegando no espaço, fui abordado por um cantor de RAP que estava vendendo seu trampo. O mesmo disse da sua trajetória e disse:

- Irmão, paga quanto puder.

Eu, sem trampo, sem grana e sem porra nenhuma pra ajudar o mano, disse que olharia na carteira pra ver o que tinha. Sim, tinha uma verba, pouca mas tinha. Entreguei 5 Golp$s pro mano, ele me agradeceu e disse:

- Bom show pra tu mano.

E eu respondi:

- Pra nós.

Voltei a caminhar, escutando um som de uma cantora africana chama Fatoumata Diawara - que som galera, procurem depois que vocês irão curtir.

Foi chegando mais pessoas, vi algumas que conhecia mas estava ali na minha e de boa, na moral não queria conversar com ninguém. Chegando no role, um amigo me mandou mensagem dizendo que estava por lá, era o Carlos Carlos. Infelizmente durante o show eu não o encontrei, só o vi no final do role. Mas, durante o show encontrei o mano Dan e mais dois amigos seus. Fiquei ali com eles, mas escutando o som, dançando, cantando - mal pra porra - mas estava lá. Acabado o show, encontrei muitas, mas muitas pessoas conhecidas e achei muito foda, engraçado e assustador do tipo: "Carai, não dá pra se esconder mesmo nesta cidade, kkkkkk".

Daí me deparei com um encontro massa, fui chamado pra conhecer o mano que fez o show, e nada mais era do que o Gustavo, vulgo Black Alien. Como estava bem suave, pensei: não vou perder nada mesmo, pois quem tá no role tem que se adaptar com as possibilidades que aparecem. Entrei no espaço do camarim no Tendal da Lapa e trombei ele com o mano Carlos Carlos. Ambos trocaram algumas ideias, pis já se conhecem a uma cota e eu estava ali, de boa. O mesmo chegou perto e perguntou meu nome, me apresentei e ele disse:

- Prazer irmão, tava legal o show?

E eu disse:

- Tava bom demais, prazer em conhecê-lo, talvez eu cole em Itaquera no show seu, lá é mais perto de casa.

E ele deu risada.

Tiramos uma foto, ele agradeceu a presença disse:

- 25 anos passa rápido, você nem vê direito, só sente as boas coisas que tu fez. Vamos pro arrebento.

Após isso, voltei pra casa sozinho, escutando música no celular e pensando no quanto é importante deixar ir - algumas coisas - e corres atrás de outras.

Sim, o dia de ontem foi foda em todos os sentidos, e por pior que pareça perceber isso: NÃO ESTAMOS SOZINHOS NESSA PORRA.

E assim vou tentar seguir, mesmo sozinho - ou com essa sensação latente do meu lado - precisarei olhar para os lados e ver que encontrei aliadas e aliados sempre.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Poesia nova

SerSendo. 


Promover o improvável.
Apresentar o desprezível.
Assimilar o contrário.
Inverter o estável.

Sentir a doçura.
Lapidar a ranhura.
Definir a cantoria.
Permitir a primazia.

Estar estando.
Sentir sentindo.
Focar focando.
Doar doando.

Fraco me sinto.
Às vezes, perdido.
Animado e tranquilo.
Nem sempre complico.
- Às vezes padeço e sinto.

Vander C. Guedes.
2018.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Mini-Conto

AMimComCarinho


“Parecia ser perplexo seu sinal quando a luz surgia no final da estrada. 
A caminhada foi longa, difícil e com mudanças variáveis no tempo físico a todo momento. 
Quem dera eu ser um pássaro, uma máquina ou algo que não é exista, mas era apenas eu e mais ninguém. 
E comigo mesmo citei os melhores versos de poetas presentes para preencher meu vazio, mas o suporte era amplo e único que a mais-valia não se perpetuou em mim. 
Precisei de mais elementos que pudessem, assim, alimentar meu corpo e minhas ideias para permitir minha continuidade sem olhar pra trás, sem esperar uma suposta esperança. Cogitei um ombro amigo mas preferi partir sem medo do que há de vir adiante.”

Vander C. Guedes
2018.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Sobre a vida. Há vida?

Ponto de partida


Sentimentos sinceros
Quando o corpo está incerto.
Pensamentos dispersos
Em um tempo inconcreto.

Falta decência.
Expressa-se imprudência.
Atitudes espontâneas
Acima das montanhas.

Voar é im-possível.
Se jogar é compreensível.
Levantar é difícil.
Se alto segurar é plausível.

E o jogo continua
E as dores se acumulam.
À espera do apito final
Pra encerrar de maneira transcendental.

Vander C. Guedes
2018


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Poesia nova

Sobre-estar


Por menor que seja, eu ainda sinto.
Meu medo maior, é ficar sozinho. 
Ah momentos que a mente viaja. 
Ah sentimentos que o corpo não para. 

De pensar. 
De refletir. 
De sanar. 
De partir. 

O corpo anda frágil. 
O olhar esta fadigado. 
A esperança dispersa-se com o tempo. 
Não aguardo mais aquele esperado momento. 

De ver. De sentir. 
De viver. De produzir. 
Sentidos pra continuar. 
Motivos pra não desanimar. 

Mas vou tentar seguir
Trilhar outro caminho. 
Quem sabe lá na frente
Tenho outro tipo de desafio. 

Sem tanta dor. 
Sem tanta esperança. 
Sem tanta dor. 
Sem tanta ânsia. 

Vander Clementino Guedes 
2018

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Poetizar-me

Afeto em partículas


Palavras que somam
Em linhas paralelas.
Sentidos que transbordam
Em meio à luz de velas.

O tempo voa rápido
Sem nenhum presságio.
A corda esta bamba
Aqui ninguém mais samba.

Frases se afundam
Em momentos obscuros.
Atos feitos se julgam
Como ações sem prumos.

A alma se transforma
Sem pretenção, sem nenhuma
glória.
O caminho anda tumultuado
Mas desistir agora, será um grande
atraso.

Voar sem medo.
Arriscar sem pretexto.
Sofrer o necessário.
Fortalecer o âmago.

Vander Clementino Guedes
2018